
Pierre Levy foi entrevistado pelo programa Roda Viva e pôde responder a questionamentos sobre como a metodologia dos estudos, propostas e programas feitos por ele influenciam na sociedade.
São muitos pontos abordados, mas todos estão correlacionados, transformando esta discussão em uma grande teia de conhecimento. Levy propõe o aprendizado interativo a partir do uso de tecnologias inteligentes que estimulem a capacidade cognitiva do aluno.
Em meio a tantas propostas, o filósofo faz uma relação com a desigualdade social existente na sociedade. A “falta de fronteiras” é fruto da revolução no mundo digital, mas romper certas barreiras não significa cessar as desigualdades sociais. “Devemos imaginar um mundo melhor onde a inserção tecnológica ajudará muito, pois aproximará as pessoas e suas necessidades”. Segundo Levy, os computadores não estarão, necessariamente, nas casas, não sendo assim de uso totalmente particular, mas se localizarão em comunidades e bairros podendo articular as relações entre os indivíduos destas e de diversas localidades.
Ele fala também de uma democracia eletrônica e da utilização equivocada do seu conceito. Propõe uma democracia baseada na possibilidade de elaboração de soluções para os problemas vigentes e em uma melhor qualificação do conhecimento, e não mais fundada na instantaneidade de troca de informações por todas as pessoas.
Pode-se exemplificar tal democracia com a “árvore do conhecimento” elaborada para que cada indivíduo possa descrever suas competências. É um espaço de conhecimento informado pelos participantes, que surge a partir destas auto-descrições e se transforma o tempo todo. Levy diz que a sociedade é uma grande floresta onde as árvores crescem (conhecimento se que modifica e se expande), o fogo é a luz da consciência, o ar é a cooperação e assim por diante. É uma metáfora da nova vida em sociedade, baseada na interatividade e não mais no poder.
A Internet propicia o acesso a um grande número de informações – imagens, músicas, textos, etc. – e “é uma comunidade mundial e não uma metrópole como São Paulo, Paris ou Nova Iorque”, diz Levy, tendo, desta forma, dimensões muito grandes. O contingente de informações é fruto da diversidade cultural inserida na rede e, por isso, há uma relação tão próxima entre estes dois fatores (rede e cultura).
A quantidade de informação produzida pode acabar sendo um problema - um “dilúvio de informações” - e para Levy, as pessoas devem tentar salvar o essencial dos dados retirados da rede, assim como Noé fez com os animais, salvando o que havia de imprescindível. Cada indivíduo, dentro da sociedade deve saber filtrar as informações coletadas para dar sentido a elas, pois por trás de todas há um hipertexto que terá o foco direcionado pelos cidadãos que vão ‘consumi-las’.
A rede auxilia no processo de construção das democracias e diminui as ditaduras, pois é através dela que as pessoas retiram informações para transformar o conhecimento, não havendo mais alguém detentor do mesmo. Uma outra forma de enxergar o fim das ditaduras é com a possibilidade que as tecnologias dão de aproximar sociedades diferentes, misturando as culturas e formando uma grande comunidade.
Já na socialização pelos meios de comunicação, as comunidades virtuais estimulam os laços de interatividade. Pierre Levy dá um exemplo onde o indivíduo faz uma pergunta, as pessoas que estão em volta são estimuladas e passam a se questionar sobre tal fato, começando a procurar informações na Internet fazendo, assim, o conhecimento se reciclar. Isso gera empreiteiros de um novo mundo social que se desenvolve cada vez mais pelo uso dos meios de comunicação.
O filósofo francês propõe um mundo fadado à interatividade das grandes massas, possibilitando uma troca de informações selecionadas por quem vai adquiri-las. É um mundo mais ativo, mais próximo onde todos participam de uma só comunidade.
São muitos pontos abordados, mas todos estão correlacionados, transformando esta discussão em uma grande teia de conhecimento. Levy propõe o aprendizado interativo a partir do uso de tecnologias inteligentes que estimulem a capacidade cognitiva do aluno.
Em meio a tantas propostas, o filósofo faz uma relação com a desigualdade social existente na sociedade. A “falta de fronteiras” é fruto da revolução no mundo digital, mas romper certas barreiras não significa cessar as desigualdades sociais. “Devemos imaginar um mundo melhor onde a inserção tecnológica ajudará muito, pois aproximará as pessoas e suas necessidades”. Segundo Levy, os computadores não estarão, necessariamente, nas casas, não sendo assim de uso totalmente particular, mas se localizarão em comunidades e bairros podendo articular as relações entre os indivíduos destas e de diversas localidades.
Ele fala também de uma democracia eletrônica e da utilização equivocada do seu conceito. Propõe uma democracia baseada na possibilidade de elaboração de soluções para os problemas vigentes e em uma melhor qualificação do conhecimento, e não mais fundada na instantaneidade de troca de informações por todas as pessoas.
Pode-se exemplificar tal democracia com a “árvore do conhecimento” elaborada para que cada indivíduo possa descrever suas competências. É um espaço de conhecimento informado pelos participantes, que surge a partir destas auto-descrições e se transforma o tempo todo. Levy diz que a sociedade é uma grande floresta onde as árvores crescem (conhecimento se que modifica e se expande), o fogo é a luz da consciência, o ar é a cooperação e assim por diante. É uma metáfora da nova vida em sociedade, baseada na interatividade e não mais no poder.
A Internet propicia o acesso a um grande número de informações – imagens, músicas, textos, etc. – e “é uma comunidade mundial e não uma metrópole como São Paulo, Paris ou Nova Iorque”, diz Levy, tendo, desta forma, dimensões muito grandes. O contingente de informações é fruto da diversidade cultural inserida na rede e, por isso, há uma relação tão próxima entre estes dois fatores (rede e cultura).
A quantidade de informação produzida pode acabar sendo um problema - um “dilúvio de informações” - e para Levy, as pessoas devem tentar salvar o essencial dos dados retirados da rede, assim como Noé fez com os animais, salvando o que havia de imprescindível. Cada indivíduo, dentro da sociedade deve saber filtrar as informações coletadas para dar sentido a elas, pois por trás de todas há um hipertexto que terá o foco direcionado pelos cidadãos que vão ‘consumi-las’.
A rede auxilia no processo de construção das democracias e diminui as ditaduras, pois é através dela que as pessoas retiram informações para transformar o conhecimento, não havendo mais alguém detentor do mesmo. Uma outra forma de enxergar o fim das ditaduras é com a possibilidade que as tecnologias dão de aproximar sociedades diferentes, misturando as culturas e formando uma grande comunidade.
Já na socialização pelos meios de comunicação, as comunidades virtuais estimulam os laços de interatividade. Pierre Levy dá um exemplo onde o indivíduo faz uma pergunta, as pessoas que estão em volta são estimuladas e passam a se questionar sobre tal fato, começando a procurar informações na Internet fazendo, assim, o conhecimento se reciclar. Isso gera empreiteiros de um novo mundo social que se desenvolve cada vez mais pelo uso dos meios de comunicação.
O filósofo francês propõe um mundo fadado à interatividade das grandes massas, possibilitando uma troca de informações selecionadas por quem vai adquiri-las. É um mundo mais ativo, mais próximo onde todos participam de uma só comunidade.